sexta-feira, 30 de outubro de 2015

São Caetano/SEEST/Xiom é campeão das Equipes de Clubes femininas do Campeonato Brasileiro

O título do São Caetano/SEEST/Xiom-SP no torneio feminino de Equipes de Clubes do Campeonato Brasileiro Sanei de Verão, em Lauro de Freitas (BA), veio coroar uma grande campanha, onde Katia Kawai, Bruna Alexandre e Kesya Vidal derrubaram algumas das equipes favoritas ao título – e completaram a dobradinha do clube, campeão também no masculino.
Na decisão, o trio superou o São Bernardo/ASA/Palmeiras-SP, de Thayná Raineri, Lia Ohira e Caroline Kajihara, por 3 partidas a 0, evitando assim uma nova maratona de jogos – somando quartas e semifinais, foram dez confrontos no total.
“Foi uma final difícil, porque elas têm um jogo bem equilibrado com o nosso. Ainda bem que conseguimos ganhar por 3 a 0 porque não tivemos que jogar mais jogos como foi ontem. Dormimos pouco mas conseguimos descansar um pouquinho”, comentou Katia, após o título.
Bruna Alexandre, segunda colocada no ranking mundial da Classe 10 e membro da seleção paralímpica, também comemorou a medalha de ouro e festejou a solidariedade dentro da equipe.
“Foi muito boa a experiência e estamos felizes com o resultado. Estávamos cansadas, então tínhamos que estar mais focadas ainda e mais fortes ainda. Foi um jogo bem disputado, a gente conhece elas faz tempo, mas estávamos bem unidas e conseguimos ganhar”, declarou a catarinense.
Para chegar à decisão, o time de São Caetano do Sul superou duas fortes equipes, que incluíam duas atletas da seleção brasileira olímpica: FME Concórdia-SC (de Ligia Silva) nas quartas de final e a Associação Itajaiense-SC (de Jessica Yamada), na semifinal, ambas por 3 partidas a 2.
“No cruzamento a gente pegou duas equipes super fortes, qualquer uma poderia ganhar e a gente ainda achava que elas tinham mais chances. Mas hoje a gente conseguiu jogar bem, permanecer unida e deu tudo certo”, comentou Katia, na saída da mesa, após conquistar a vaga na final.
Em Lauro de Freitas, o CCP APTM Piracicaba-SP, de Nathalia Barreira, Livia Gomes, Marina Michelin e Thainá Gava, assim como a Associação Itajaiense-SC, que contou com Jessica Yamada, Jessica Prates e Suellen Batista, ficaram com o bronze.
O Campeonato Brasileiro Sanei de Verão segue até domingo (1º), com disputas de Equipes de Seleções Estaduais e os torneios individuais. Na sexta (30) e sábado (31), haverá a disputa da Copa Latina, evento internacional paralelo à competição.

FONTE: CBTM

São Caetano/SEEST/Xiom é campeão das Equipes de Clubes masculinas do Campeonato Brasileiro

A decisão do Absoluto A masculino, no torneio de Equipes de Clubes do Campeonato Brasileiro Sanei de Verão, em Lauro de Freitas (BA), colocou frente a frente duas gerações: de um lado a experiência do São Bernardo/ASA/Palmeiras-SP, do outro a juventude do São Caetano/SEEST/Xiom-SP, que acabou sagrando-se campeão.
Eric Jouti, Vitor Ishiy, Gustavo Ushisima e Luan Oliveira bateram Hugo Hoyama, Hideo Yamamoto, William Kumagai e Massao Kohatsu – ‘caçula’ da equipe – por 3 partidas a 1.
“Foi bom pra gente, eles estão sem treinar mas não dá pra desprezar, foram jogos difíceis. Estou muito feliz com o título”, afirmou Jouti, responsável por finalizar o confronto, contra Hideo.
Eric, assim como Vitor, deu seus primeiros passos no tênis de mesa de alto rendimento no próprio clube, onde Hideo é um dos técnicos. Por isso, a decisão foi ainda mais complicada.
“É muito bom jogar uma final de Brasileiro novamente, agora de equipes. Ontem foi cansativo, mas isso foi pra todo mundo, então o importante é que conseguimos jogar bem contra adversários que sabem o nosso jogo, o Hideo é meu técnico”, lembrou Ishiy.
Gustavo Ushisima e Luan Oliveira, parte da equipe medalhista de ouro, reconheceram a grande fase dos companheiros, que moram e treinam na Europa, e valorizaram a bagagem adquirida.
“Muito importante conquistar esse título brasileiro, porque todas as equipes são fortes concorrentes, não tinha moleza. Agradeço à equipe, ao Vitor e o Eric, que chegaram invictos. Eu e Luan tentamos ajudar nas duplas, perdemos na final mas conseguimos sair campeões”, elogiou Gustavo.
“Pegamos logo o Hoyama e Kumagai, que embora não estejam mais na ativa, a experiência conta muito, o saque do Hoyama é muito complicado, difícil de pegar, mas foi uma experiência muito válida”, destacou Luan.
Do outro lado também sobraram elogios, a começar pelo “adversário-técnico” Hideo Yamamoto.
“Eles estão treinando firme lá na Europa, então o jogo deles está cada vez mais consistente e a gente está ficando cada vez mais velho, não dá para acompanhar esse ritmo rápido demais não. Eu treinava o Eric desde os 12 anos lá e foi um jogo legal, mas ele está muito rápido para mim. Eu dei uma chance para ele (risos)”, comentou.
A lenda e atual técnico da seleção Hugo Hoyama destacou o papel que está sendo desempenhado pelos campeões, que um dia também já foi dele: o de ser exemplo para todos os atletas presentes na competição.
“É bom ver eles jogando nesse nível e é importante para a garotada nova ver que, com um trabalho bem feito, a chance de atingir o alto nível é muito grande”, resumiu.
“É muito gostoso esse clima de competição, é diferente você estar como técnico e como atletas, mas os moleques estão voando. Foi muito bom o torneio, pegamos equipes muito fortes e mesmo assim conseguimos chegar à final, o que foi um ótimo resultado para nós”, finalizou Kumagai.
ADR Itaim Keiko/São José dos Campos-SP (Eric Mancini, Jeff Yamada e Guilherme Spinelli) e ADC Estrela/Santos FC/Fupes-SP (Lidney Castro e Emerson Maeda) ficaram com a medalha de bronze.

FONTE: CBTM

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Atleta Olimpica de São Caetano é destaque na primeira página da ITTF

Assistam o vídeo de nossa atleta Caroline Kumahara logo abaixo:


Atleta de São Caetano do Sul faz história no Mundial de Cadetes.

Bruna Takahashi atleta de São Caetano do Sul, fez história nesta terça-feira (27) ao ajudar a trazer para a América Latina o inédito título feminino por equipes do Desafio Mundial de Cadetes, que está sendo disputado em Sharm El-Sheikh, no Egito. Este foi o primeiro ouro do continente na competição, conquistado com vitória por 3 jogos a 1 sobre a Europa.
Em sua quarta participação no Mundial de Cadetes, Bruna, sexta colocada do ranking mundial sub-15, alcançou seu melhor resultado. Até então, a brasileira de 15 anos havia conquistado duas medalhas na competição, ambas na edição passada: bronze por equipes e nas duplas femininas.
“Esse título é muito importante pra mim, pois sei que é meu último ano no infantil. Queria muito vencer e entrar pra história deixando meu nome entre os campeões”, comemorou.
Bruna faturou o título para a América Latina com outras três mesatenistas: a porto-riquenha Adriana Díaz (5ª), a guatemalteca Lucia Cordero (51ª) e a dominicana Esmerlyn Castro (119ª). Na decisão, elas tiveram pela frente a romena Andreea Dragoman (10ª), a sueca Christina Kallberg (12ª), a russa Anastasia Kolish (22ª) e a tcheca Zdena Blaskova (38ª).
Adriana abriu o confronto vencendo Kolish por 3 sets a 2, parciais de 11/4, 11/6, 9/11, 6/11 e 11/4. Bruna fez 2 a 0 para as latino-americanas ao derrotar Dragoman por 3 a 0 (11/9, 11/6 e 11/7).
“Joguei muito bem essa partida. Entrei um pouco nervosa, pois havia perdido para ela na semifinal infantil do Aberto da Polônia desse ano, mas consegui pressioná-la e venci bem”, disse a brasileira.
Kallberg chegou a diminuir a desvantagem europeia com a vitória por 3 a 0 (11/8, 11/4 e 11/7) sobre Esmerlyn. No entanto, Adriana fechou o confronto na sequência: triunfo em sets diretos (11/2, 12/10 e 11/6) sobre Dragoman e título para a América Latina.
Até a decisão, Bruna e suas companheiras tiveram uma campanha invicta, batendo Egito, América do Norte e Oceania, na fase de grupos, e Ásia, na semifinal – esta última até então nunca superada pelas latino-americanas na competição.
A brasileira fez seis jogos no torneio por equipes, com cinco vitórias e apenas uma derrota. Além de Dragoman, Bruna venceu a egípcia Marwa Alhodaby (175ª), a norte-americana Crystal Wang (18ª), a neozelandesa Cheng Zhiying e a sul-coreana Haeeun Choi (70ª). Seu único revés foi para a japonesa Maki Shiomi (34ª).
Na chave masculina, Guilherme Teodoro (69º) fez parte da equipe latino-americana que terminou na quarta posição. O brasileiro dividiu a mesa com o argentino Martín Bentancor (34º), o peruano Rodrigo Hidalgo (75º) e o dominicano Mariano Lockward.
Bruna e Guilherme voltam agora suas atenções para as disputas individuais e de duplas (masculinas, femininas e mistas), que terão início na quinta-feira (29).
“Agora, entro com muito mais confiança no individual e nas duplas. Depois da derrota para a japonesa, consegui consertar meus erros e jogar muito mais solta", concluiu a brasileira.
FONTE: CBTM

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Cinco mesatenistas de São Caetano farão intercâmbio na China

A nata do tênis de mesa brasileiro está em São Caetano. Isso é fato. A grande maioria dos atletas da Seleção Brasileira, em qualquer categoria, é oriunda da cidade do ABCD. Pensando em aumentar ainda mais o nível dos jogadores, um intercâmbio entre Brasil e China levará 20 profissionais da modalidade para um mês de treinamento em solo chinês. Quatro técnicos - sendo um deles o português Ricardo Faria, consultor internacional da CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) e responsável pela parte técnica do programa Diamantes do Futuro (projeto nacional de detecção e manutenção de jovens talentos) - e ainda 16 jogadores, sendo cinco de São Caetano, irão compor o grupo que viaja no dia 15 de novembro.
Os intercambistas ficarão no Centro de Treinamento de seleção nacional da China, em Chengdu, e as despesas serão pagas pelo consulado da China, sendo superiores a R$ 200 mil. Os nomes que representarão a Região serão Rafael Torino, Kenzo Carmo, Henrique Noguti, Laura Watanabe e Giulia Takahashi. A última é a mais jovem da trupe, com apenas 10 anos e não vê a hora de passar pela experiência. “Acho que vai ser muito legal conhecer a China e treinar o dia todo. Vai ser bem diferente e puxado. Eu acho os chineses os melhores do mundo”, opinou a garota.
Já um dos mais velhos da delegação, Rafael Torino, de 14 anos, lembra que o aprendizado vai além do jogo. “São culturas bem diferentes, comidas exóticas, e teremos que nos acostumar. O tênis de mesa na China tem muito investimento, estrutura, e será importante ter essa experiência para aprender.” Os atletas farão treinos em três períodos, sendo manhã, tarde e noite.
Técnico dos talentos sulcaetanenses, Francisco Arado, o Paco, enxerga a ação como uma ajuda, mas não uma solução final. “Acho que será uma grande experiência, motivadora. São jovens e vão treinar no melhor país do mundo no tênis de mesa. Enfrentarão crianças com nível muito bom e poderão comparar o que precisam melhorar, onde querem chegar. Além da questão de estar longe de casa, alimentação diferente, tudo que na vida de um atleta de alto nível é necessário se adaptar. Porém, não é um mês na China que vai resolver o problema. Os outros 11 meses no Brasil são tão importantes quanto. De qualquer maneira, irá contribuir para o desenvolvimento de todos”, ponderou.
O presidente da CBTM, Alaor Azevedo, espera mostrar a qualidade brasileira para os chineses. “Este intercâmbio será de extrema importância para o tênis de mesa brasileiro, não somente para a qualificação técnica dos atletas, mas também pelo conhecimento do mais alto grau de excelência do nosso esporte, na China. Inclusive já proporcionamos aos mesatenistas experiências como esta antes mesmo da parceria entre o Ministério do Esporte e o governo chinês, com a ida de quatro jovens de 10 a 14 anos no início deste ano, além da equipe feminina da Seleção Brasileira, que já disputou a Liga Chinesa em 2014”, citou. Treinador diz que nova experiência pode mudar jogo de atletas.
Cada atleta molda seu próprio estilo de jogo, seja em qual modalidade atuar. O treinador é parte importante deste processo e o intercâmbio com os chineses pode ser o diferencial para os detalhes do futuro dos atletas brasileiros. É assim que o técnico de São Caetano, Paco, analisa.
“Os treinadores chineses poderão incrementar detalhes importantes para os jovens. Por exemplo, as meninas de lá jogam sempre próximas à mesa, de forma rápida, enquanto aqui no Brasil o estilo é mais parecido com o do homem, longe da mesa. Este tipo de percepção pode ser acrescentado na forma de cada um jogar. No masculino será importante para ter uma estratégia melhor na hora de ganhar o ponto, de definir mesmo. Eles são os melhores neste aspecto. É a maneira de pensar no futuro de como jogará”, explicou.
Apesar das atividades diárias em São Caetano, todo atleta pode puxar alguma informação a mais, já que a cultura de cada lugar incrementa novos detalhes. “Uma técnica de movimentação de perna, por exemplo, já pode fazer uma diferença. Vai ser produtivo, já que são muito jovens e podem entender algo que o técnico no dia a dia não consegue passar.”
Cuidando dos jovens, mas vendo de perto também o sucesso do adulto, Paco acredita que o tênis de mesa brasileiro fará um bom papel nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “Temos evoluído muito. Estamos na elite masculina e feminina, conquistando títulos inéditos. O processo é longo e sabemos que temos que construir um jogador com 10, 15, até 20 anos. Estou esperançoso por uma boa performance, mas com calma, sem apressar as coisas e colocar pressão nos atletas”, finalizou.
FONTE: JORNAL ABCDMAIOR